No dia 31 de maio, quando as manifestações #blacklivesmatter aconteciam em todo o Ocidente, inclusive aqui, escrevi:

Hoje, no dia nacional da Consciência Negra, o crime praticado no Carrefour de Porto Alegre nos lembra dessa realidade gritante: no Brasil, todo dia temos um “George Floyd”. Nem todos são filmados.
A Consciência Negra fala da autoafirmação, da visibilidade, do reconhecimento de todo valor e da contribuição do povo e da cultura negra. É uma tomada de consciência do indivíduo sobre a sua história e sua herança cultural. Não tem nada de contraditório com qualquer outra consciência.
Outra coisa é a necessária tomada de consciência sobre o racismk, com o qual todos somos contaminados. Ele nos cerca no dia a dia, como um vírus que nos foi inoculado culturalmente. Nesse aspecto, hoje também é um dia para todos refletirmos sobre nosso papel no combate ao racismo e ao preconceito.
O slogan #VidasNegrasImportam fala disso. Temos que abrir os olhos e agir quando presenciarmos cenas como essas de espancamento. Não basta filmar, tem que impedir que alguém perca a vida de maneira tão estúpida.
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